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Destaque no DN da exposição Correspondências

Publicado a 2019-10-02

Destaque no DN da exposição Correspondências

Quadros de Cruzeiro Seixas feitos de lã preenchem por estes dias a galeria Tapeçarias de Portalegre em Lisboa. São duas artes raras : a do último dos surrealistas, atualmente com 98 anos, e a Manufactura de Portalegre a lutar pelo futuro.

Pedro Jaime Vasconcelos levanta a ponta de uma das telas suspensas na parede e mostra-nos o bolduc – “não se engane a escrever, b-o-l-d-u-c”, recomenda. Assim se chama esta espécie ficha técnica que está no verso das Tapeçarias de Portalegre, onde constam todas as informações como o nome do artista, as dimensões, o número de exemplares da série, o nome da peça. Aquela é A Balança, do mestre Cruzeiro Seixas, cuja primeira execução data de 1993. Uma tapeçaria feita na Manufactura de Portalegre, emprestada pela Assembleia da República para esta exposição que junta obras do pintor surrealista, atualmente com 98 anos. A mostra estará patente até final do ano.

Podíamos dar várias voltas, mas esta é uma história de amor. Ou várias. Do marchand d’art que nos mostra aquela assinatura na monumental tapeçaria pelo legado do artista. Do colecionador e amigo (ou amigo e colecionador?) Joseph Lustigman, que entretanto chega, pela obra e por Cruzeiro Seixas. Por Vera Fino, diretora da Manufactura das Tapeçarias de Portalegre pela arte que o pai “inventou” com um amigo e o pai dele. E estas histórias de amor encontraram-se numa galeria de arte.

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